Dia 2

Frio… outra pequena palavra que me acomete a carne.

Estou deitada, mas desta vez não vejo minhas constelações de bolor.

Vejo o bipar de um aparelho polar e o cheiro de álcool em minhas narinas.

Cobertor de lã aquece meu corpo aqui nesta cama, mas minha alma continua com frio nesta sala cheia de pessoas de corpo adoecido…

Me pergunto se alguns deles também está como eu..

Adoecido de corpo e alma!

Meu corpo está falecido, mas não entendo porque minha mente não consegue falecer junto ao corpo já sem forças…

A cada grito silencioso de socorro da minha alma, um sorriso brilha em meu rosto.

Minha razão te diz alma querida…

Aquieta-te, pois eis que o fim do sofrimento chegará.

Perdoa, pois você não combina com este sentimento negro.

Eu grito para o universo…

Eu libero perdão…

Quero que meus últimos dias de passagem por essa Terra seja de paz e de liberação de:

Amor!
Carinho!
Verdade!
Solidariedade!
Amizade!
Fé!
Justiça!
Paixão!


Que minha Luz nunca se apague...

Dia 1

Dor, uma palavra tão pequena mas de causalidade tão catastrofística.
As vezes me pego olhando para meu teto mofado contando os pontos de bolor como estrelas no céu.
Penso se existiu uma vida minha passada em que fui uma pessoa muito má.
Eu não consigo entender como eu posso ter vindo a este mundo apenas para sofrer, pois que sentido teria eu agora?

Posso eu desistir da pessoa que sou?
Posso me tornar má?
Posso eu me tornar desconfiada e não acreditar mais no EU TE AMO?

Me pergunto se existirá no mundo alguém como eu, que não é perfeita, mas que, pelo menos, presa pelos sentimentos do outro.

A vida tem me ensinado que não posso confiar em ninguém e que todos de alguma forma mentem para mim.

Me pergunto quando aprenderei que o amor é um sentimento falido há muito tempo neste mundo em que vivemos, e que eu sozinha não conseguirei amar por todos ao meu lado.
Por muitas vezes tive a esperança de que se eu amasse as pessoas elas um dia aprenderiam a me amar também.
O tempo de infância passou.
O tempo de crescer chegou.

É preciso aprender:
A viver na realidade de um mundo em que as pessoas não amam!
Um mundo em que elas ficam com você até o momento que não aparece algo melhor.
Um tempo em que lutar é perda de tempo, porque as pessoas são descartáveis, afinal a fila anda.

Vou crescer!! Digo para a constelação de mofo.
Vou levantar e não sentirei mais amor! Afirmo para elas.
Não serei mais apoio de ninguém! Eu levanto o estandarte dessa certeza.

Eu levantei hoje, mas meu coração não entendeu as minhas palavras…
Eu AMO, e talvez esse seja o meu castigo.
Eu confio! Talvez esse seja o meu erro.
Eu luto! Por isso estou ferida.

Eu espero que as pessoas se arrependam, porque acredito na bondade, porque se eu sou assim, me pergunto se serei a única no mundo.

Ontem me machucaram, falaram mentiras para mim como se eu fosse uma criança de colo que não conseguisse distinguir palavras verdadeiras e mentirosas.

Olham para mim e dizem que se soubesse teria sido diferente.
Olham pra mim e dizem que estarão la.

Mas elas não estão, pois estou aqui mais uma vez contando estrelas de bolor em meu quarto escuro e mais uma vez me perguntando porque sou assim tão ingênua em pensar que alguém se importaria.

Eu descubro que algumas pessoas que dizem que se soubessem teria sido diferente, na verdade não é culpa, é medo do que as pessoas podem dizer se souber que nesse momento soltaram minha mão.

Eu caminho por um abismo escuro.
Eu caminho por um labirinto que não sei se um dia encontrarei a saída.
Eu não sei se um dia alguém acenderá uma luz para me guiar a sair desse labirinto de dor.

Eu grito em silêncio por socorro!!
Me ajudem!!
Me ajudem!!
Me ajudem por favor, já não aguento mais ficar aqui!

Mas com a voz gelada tão quanto o gelo e suave como a neve, as estrelas de bolor me respondem em um som de coral Renascentista:

Só nós estamos aqui!
Só nós te ouvimos!
Nós somos a sua recompensa!

E eu respondo com uma pergunta:
Porque?


Ouço o eco das minhas lágrimas ao encontrar meu travesseiro...

Perigo!!!


Segue algumas linhas do capitulo Perigo!!!
O local não parecia favorável, mas mesmo o cenário um tanto bizarro não à fez mudar de idéia e nem retroceder, olhando a sua volta e procurando seu alvo nada pode enxergar além de um galpão vazio e sombrio. Nada além de sujeira se podia ver, pois estava sendo iluminado pelos poucos raios de luz que entrava pelas frestas das janelas entreabertas e sujas, a sua frente se podia ver alguns tambores,eles estariam cheios ou vazios? E se cheios, o que teria ali?

O cheiro naquele lugar não era agradável, lhe obrigando a tampar o nariz com a palma da sua mão, lentamente se movimentava, dando passos curtos e cautelosos, com olhos rápidos e alerta para qualquer movimento ou barulho que pudesse observar.

Se encontrando do centro do galpão vazio, sua esperança da primeira página morria a cada passo dado, o que podia capturar daquele lugar alem de mais frustração? Não poderia sair dali de mãos vazias, teria uma matéria para apresentar na manhã seguinte e nada lhe impedia de conseguir.

Seguindo adiante e olhando ao redor como um leopardo pronto para dar o bote e atacar sua presa, foi em direção dos tambores para checar se estavam vazios ou cheios. E de que estariam cheios? A quem pertenceria aquele galpão? E porque estaria vazio em uma cidade como aquela? Não fazia sentido, algo de errado teria naquele lugar, algo ali não cheirava bem e não era apenas o odor físico e que na verdade já estava acostumando talvez já tivesse era perdido o olfato, mas a sua atenção estava para aqueles tambores e o seu conteúdo, ela precisava ver o que tinha ali dentro, precisa checar, seu instinto estava acionado, sua curiosidade aguçada mais do que o normal, isso era um aviso que algo encontraria naqueles tambores.

Com uma lanterna Rebeca começou a iluminar o local a procura de algo que lhe pudesse representar perigo e nada encontrou. Continuou em sua saga para descobrir o conteúdo, e quando enfim consegue alcançar, algo chama a sua atenção para fora do galpão, um barulho ensurdecedor lhe põe em alerta. Mas parecia um aviso semelhante a um toque de recolher ou uma cirene usadas naqueles filmes antigos de penitenciaria quando ocorre uma fulga.

mas o que fazer agora se não existia um lugar para se esconder? E o que significava aquele barulho? Para onde iria se existia apenas uma saída? Precisa sair dali antes que fosse tarde demais. Mas o que existia dentro daqueles tambores?

Precisava saber ...

Eles já estavam entrando, ela seria pega, ja estava ouvindo os passos cada vez mais perto, e vinham em sua direção. Seu coração mais parecia a bateria da Gaviões da Fiel, estava para ter uma parada cardíaca, mas precisava saber o que tinha ali, não haveria nenhum mal em abrir só um daqueles tambores.

Lentamente Rebeca foi levantando a tampa de um dos tambores para matar a sua curiosidade e poder ver o que tinha ali.

Ela não podia acreditar no que estava vendo. Não seria possível.

Sua face expressava surpresa, indignação e nojo. Não seria possível está vendo uma barbaridade como aquela.

Pôde se ouvir movimentações na entrada do galpão, mas para onde iria? Se não havia outra saída a não sair a mesma pela qual tinha entrado?

As portas se abriram, e assim teve a certeza que estaria na matéria da primeira página, mas não como a jornalista que teria o furo e sim como a matéria do dia, pois estaria morta e a noticia seria a sua própria morte.

Só poderia ser brincadeira, o que estaria fazendo com a lanterna acesa? Ótimo, se não havia chamado a atenção, agora estava com um sinalizador em suas mãos. Olhando ao seu redor nada pôde encontrar onde pudesse se esconder, o jeito era se esconder atrás dos tambores. Mas um barulho chama sua atenção, mas agora era de passos, não apenas de uma só pessoa e sim de um exército armado e pronto para a Terceira Guerra Mundial.

Agora ela estava ali, sem ter para onde ir e com um exercito a seu caminho? Como ela irá escapar?

Encruzilhada.

KUMMITUS chega a uma encruzilhada: Não sabe se salva sua própria vida ou se tenta salvar a de Rebeca. Em meio a uma armadilha e tendo em vista que ela encontra-se com uma arma apontada para a sua cabeça, instala-se uma grande duvida: deixa-a morrer e põe sua vingança em ação, ou a salva e deixa escapar um dos maiores traficantes perdendo a chance de encarar o responsável por atormentá-lo por tanto tempo.


Segue uma das linhas do 10° capitulo do livro KUMMITUS:




... então o que você decide? Ela ou você?


- Eu posso te fazer a mesma pergunta.


- Não tente nenhuma gracinha Kummitus, ou ela morre. Você sabe que eu não hesitaria em atirar nela.


-Atire.


Rebeca não acreditava no que estava ouvido. -Só um instante Kummitus - Fala indignada. - Você sabe que se ele atirar na minha cabeça eu morro?


- Cale a boca Rebeca.


-Mas você percebeu que mandou ele me matar? Mas se quiser retificar-se essa é uma ótima hora para fazer tal agrado.


Naquele instante o homem empurrou com mais força o cano da CZ Oxi 83 na nuca da Rebeca. Ela estava calma, mas em sua mente fervilhava a idéia de como manipular a situação. Sentia a pressão da arma em sua nuca e de mãos agarrando a sua citura. A situação era extrema, pois estavam cercados enquanto Marku estava preso em um compartimento no hangar de baixo, sem opção de um SOS. Rebeca se via em um labirinto onde se encontrava totalmente perdida, andando em circulos. onde estaria a saida? O que fazer se suas abilidades naquele momento de nada serviam?


- Vocês irão bater papo agora?!


Neste momento ele se distrai e Rebeca consegue se desvencilhar de seu braços. Com uma chuva de tiros ela tenta se esconder atrás de uma das colunas, tentando se localizar procura por Kummitus, mas nada encontra, a não ser a visão de uma legião de traficantes atirando. Sem desistir tenta se locomover em meio a tantos tiros. Seu ferimento agora aberto, sangra, deixando um rastro por onde segue. Em seu pensamento pergunta-se: Kummitus conseguiu escapar ou estaria ferido?


Logo adiante um vulto preto. Quando aproxima-se percebe que há um corpo caído, com uma imgem desfocada, percebe que o corpo pode ser de Kummitus. Mas como alcança-lo? Como chegar ate ele sem ser atingida? Rebeca observou uma escada que dava para onde ele estava, olhou de soslaio para ver se poderia alcança-la e correu o mais que podê para a escada. Desceu em movimentos rapidos tentando escapar dos tiros em sua direção; nunca tinha agradecido tanto a Deus por suas pernas cumpridas. Conforme descia pôde confirmar ser o corpo de Kummitus e em sua descida deixava um rastro de sangue no gradeado da escada. Olhou em volta para ver o quanto estava em perigo, percebeu que ele estava cercado por homens do grupo do Comando Pistrik e também pôde perceber que naquele momento Kummitus estava sem a sua mascara. Seria agora que veria a face daquele que tantas vezes a salvou? e aqueles que o cercava esta prestes a descubrir sua identidade tambem? O que fazer? Ver a sua face ou chamar a atenção daqueles que estavam prestes a desvendar o misterioso Kummitus?... CONTINUA...


KUMMITUS


KUMITUS conta a história de um homem que é movido pelo ódio por um traficante que matou sua família. Depois de ter sobrevivido a um trágico acidente, ele resolve vingar a morte de seus pais. Um personagem cheio de mistério, suspense, ação e muita adrenalina. Sua história se passa em uma cidade no centro de Brasília, cidade esta, que foi criada para ser meramente um Pólo Financeiro, cresceu em tamanho e prestígio, mas, esconde um mundo sombrio e aterrorizante em suas noites. Neste labirinto de ódio, poder e dinheiro, existe uma repórter chamada Rebeca que é considera a melhor do país. Suas matérias estão saindo da primeira página, logo ela tenta um furo jornalístico, mas em sua empreitada para esta matéria ela se depara com um dos piores mensageiros do crime. Presa em uma teia de criminosos, seus piores pesadelos estavam para se realizar: já havia sido torturada para revelar sua identidade. Quando não havia mais como escapar, KUMMITUS a salva. Rebeca não consegue ver o rosto de seu salvador, mas faz uma promessa de encontrar o homem que a salvou na hora da morte. E muitos outros personagens estão envolvidos nesta trama em um estilo cativante que prenderá sua atenção, onde estarão envolvidos a Segurança Nacional, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Quartel General, Congresso da República e muito mais. Espere que teremos mais informações.

Dia 2

Frio… outra pequena palavra que me acomete a carne. Estou deitada, mas desta vez não vejo minhas constelações de bolor. Vejo o ...